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Revista UFO
As lesões curadas pela luz vamparina na AmazôniaEquipe UFO
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Atacados por UFOs. Aurora Fernandes,
18 anos, Newton Cardoso (ao meio) e Manuel Mattos (acima)
Os efeitos de grandes manifestações ufológicas,
segundo o eminente pesquisador franco-americano Jacques Vallée,
estratificam-se em três grandes níveis de igual complexidade: o físico, o
biológico e o social. Cada fase exige um corpo teórico suficientemente
amplo e revolucionário para lidar com a questão, capaz de traduzir a
natureza e os objetivos do fenômeno. Fundamentados nessa idéia, podemos
identificar, dentro da onda chupa-chupa, zonas de impacto ufológico
cujas conseqüências repercutiram fortemente sobre o meio físico. Por
exemplo, as queimaduras de seres humanos pelas sondas ufológicas que
assolaram a Amazônia. No meio social, o impacto pode ser medido na
extensão do pânico e histeria que atingiram as populações ribeirinhas
envolvidas.Todos esses elementos devem ser considerados e nada pode ser
descartado quando se estuda o Fenômeno UFO, pois podemos,
inadvertidamente, estar eliminando partes importantes de sua
manifestação. Por esse motivo, consideram-se fatos aparentemente
absurdos ou estranhos, e uma parte deles diz respeito aos ataques que as
pessoas sofriam dos chupas, assunto sobre o qual discorre a médica
sanitarista e diretora do Departamento de Programas Espaciais da
Secretaria Municipal de Saúde de Belém (PA), Wellaide Cecim Carvalho.
Ela foi uma das raras profissionais da área de saúde a ter um contato
direto com as vítimas de radiações dos UFOs. Essa oportunidade ímpar se
deu durante sua permanência na Unidade Sanitária de Colares, quando, em
dezembro de 1976, assumia as responsabilidades sanitárias da ilha. Dos
12 meses ininterruptos de sua administração provêm as mais valiosas
informações sobre o quadro clínico das vítimas do chupa-chupa.Segundo a
doutora Wellaide, em setembro de 1977, logo depois da semana da Pátria,
ela começou a ser procurada por pessoas que se diziam atacadas por algo
que chamavam de “aparelhos”, “luz vampira” e, quase sempre, chupa. “No
início, houve descrédito de minha parte. Imaginava que fossem crendices
populares e até pensei em bruxaria. Mas aquilo foi se tornando mais
insistente”, declarou ao ufólogo e biomédico Daniel Rebisso Giese, autor
do livro Vampiros Extraterrestres na Amazônia [Edição particular, ano
1991]. Ela conta que o fluxo de pessoas que recorria ao seu consultório
foi ficando cada dia mais intenso. “Foi aí que comecei a examinar mais
detalhadamente as lesões das vítimas e vi coisas que não existiam nos
meus livros de medicina”. Conforme os depoimentos da doutora Wellaide,
as lesões se caracterizavam da seguinte forma:- Não formavam bolhas
típicas de queimaduras, nem se assemelhavam a efeitos de queimaduras
produzidas pelo fogo ou água quente.- Pareciam queimaduras radioativas,
como as produzidas pelo elemento químico cobalto.- Não existia dor no
local atingido, apenas um ardor discreto que passava em poucas horas.-
Depois de dois dias do ferimento a pele da vítima descamava. Nesse
estágio, era possível notar dois pontos bem próximos, como picadas de
agulha. Numa ocasião, durante sua permanência em Colares, a própria
doutora Wellaide pôde ver um chupa. “Eram seis horas da tarde e eu
voltava com minha empregada da casa de um paciente. Ela começou a puxar a
minha roupa e falar: ‘Doutora, doutora...' Olhei para ela, que de
repente desmaiou. Foi aí que me voltei para o céu e pude ver a coisa
mais linda e fantástica da minha vida”. A médica viu um cilindro voador
que refletia uma luz bastante clara e voava em espiral. Em suas
extremidades havia luzes. Na parte superior, uma cúpula de cor vermelha
e, embaixo, violeta. Ao se deslocar, o UFO parecia deixar um rastro
luminoso que rapidamente sumia. “De início, pensei que ia pousar na
praia, mas, subitamente, começou a subir, até desaparecer no
firmamento”. A doutora Wellaide não viu nenhuma janela nem qualquer
dispositivo sobre a superfície do objeto. “As pessoas que estavam perto
da praia correram para suas casas e, contagiada pelo pânico, também
corri, tentando carregar minha empregada desmaiada”.Outra vítima do
chupa-chupa foi a jovem Aurora Fernandes, com 18 anos na época. Na noite
de 17 de novembro de 1977, por volta das 21h00, Aurora regressava para
casa quando, subitamente, foi atingida por uma corrente de ar frio.
Assustada, sentiu como se algo a envolvesse. “Fiquei apavorada. Chamei
minha mãe, que já estava deitada, mas antes dela chegar uma luz vermelha
me envolveu, deixando-me atordoada. Ao mesmo tempo, senti furadas muito
finas em meu seio e cai desmaiada”, declarou ao ufólogo Rebisso. O
objeto voltaria a incomodá-la: “A luz vermelha parece me atormentar a
todo instante. Sinto como se fosse ficar louca”. Aurora foi socorrida
pela mãe, Eunice Júlia Nascimento, que observou um líquido incolor e com
cheiro característico de éter que escorria das pequenas lesões sobre o
seio direito da moça. Aurora foi conduzida em seguida ao pronto socorro
municipal, mas não foi atendida e teve que regressar a casa. Como seu
estado psicológico não se normalizava, foi reconduzida ao pronto
socorro, sendo dessa vez atendida e tratada com sedativos. Ao ser
visitada pelos jornalistas de A Província do Pará, ela exibiu as
estranhas marcas existentes em seu peito. Ainda assustada, queixava-se
de fortes dores de cabeça e fraqueza nas pernas, a ponto de não poder
ficar em pé. No mesmo bairro em que morava, surgiram mais duas vítimas
da “luz vampira”. Eram as jovens Maria Carmem do Socorro Lobo, 13 anos, e
Maria Augusta do Eliseu de Oliveira, 18 anos. O médico Orlando Zoghbi, a
convite de A Província do Pará, esteve na residência de Aurora
Fernandes no dia seguinte ao incidente, com o intuito de esclarecer a
possível causa dos ferimentos. Segundo seu laudo, as pequenas e
múltiplas lesões dérmicas encontradas no tórax da moça teriam sido
causadas inconscientemente pela contração de sua mão sobre a região
mamária, ao tentar proteger-se da investida do chupa-chupa. Como o
próprio doutor Zoghbi esclareceu, as visões observadas pelas pacientes
atacadas “são frutos do estado d'alma, em sintonia com o inconsciente,
produzindo uma excitação psicomotora”. Ele completou que as lesões são
devidas às reações de horror ocasionadas pelo choque adrenérgico. Os
ferimentos em Aurora eram uma série de 10 a 12 pequenas feridas
concentradas num círculo de aproximadamente 2,5 cm, a 8 cm acima do
mamilo esquerdo. Não se observou outras lesões no restante do corpo da
vítima, muito menos na região mamária direita, o que contradiz as
explicações do médico, pois uma jovem, em estado de medo e pânico,
levaria obviamente as mãos espalmadas (abertas) sobre o peito. Nesse
caso, como se explica a produção de cerca de 10 pequenas feridas
concentradas num círculo de 2,5 cm, e ainda, a um palmo acima do mamilo?
E como se justificam as fortes dores de cabeça e a debilidade dos
membros inferiores, apresentadas pela vítima logo após o incidente? Por
outro lado, as marcas no seio de Aurora não se configuram como
característica dos padrões do ataque do chupa. As circunstâncias de seu
contato também são incomuns à maioria dos casos registrados. De qualquer
forma, a síntese da maioria das informações obtidas no transcurso da
investigação do fenômeno permitiu estabelecer de forma objetiva o quadro
clínico do que se convencionou chamar de Síndrome Chupa-Chupa, cujos
elementos são os seguintes:- Queimaduras superficiais de 2 a 10 cm.-
Discreto ardor na região atingida, sem referência a qualquer processo
infeccioso.- Presença de pontos como picadas de agulhas, que desaparecem
após 72 horas.- Queda dos pêlos nas regiões atingidas pelo raio com
escamação da epiderme, dias depois do incidente causador.- Tonturas,
vertigens, cefaléia e astenia (fraqueza dos membros inferiores).- Exames
de sangue feitos em algumas vítimas do chupa indicaram baixo teor de
hemoglobina e redução no número de hemácias.
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